Um artigo do Gabriel Chalita para refletirmos sobre o valor do
respeito ao ser humano. O texto é baseado na história do Patinho Feio.
O Patinho Feio e o valor do respeito
Quem não conhece a história do Patinho Feio? Quem nunca sofreu ou
ao menos se comoveu com sua trajetória de sofrimento apenas por ser
considerado feio e estranho aos seus?
A riqueza da história de Hans Christian Andersen reside na capacidade
de nos tocar profundamente, de despertar em nos o sentimento de
amor
ao próximo, de solidariedade e de respeito as diferenças.
Na história, como na vida real, o preconceito de cor, gênero, credo
ou
classe social, prescinde de lógica e de racionalidade para se
estabelecer.
Não há alegação plausível, nem por parte dos intolerantes, a
capacidade
de refletir sobre a importância do outro como peça fundamental no
jogo
social. Um jogo que necessita das relações de troca, de amizade e de
aprendizado que vem da convivência pacifica entre todos,
independentemente da origem ou da história de cada um.
Seja em casa ou na escola, temos o dever de orientar nossas
crianças
para a aceitação do outro, para a compreensão de que condutas
preconceituosas só colaboram para a degradação das relações e da
sociedade como um todo.
A mensagem de Andersen é clara: a despeito das experiências dolorosas,
temos de continuar acreditando em nós mesmos e também nos outros,
mesmo que, a princípio, pareçam tão diferentes.
Temos de acordar para o fato de que todos podemos ser como cisnes
belíssimos, prontos para aproveitar a primavera e para viver uma vida
pacifíca e digna. A responsabilidade é nossa.
Diz Gabriel Chalita: Devemos estar conscientes da importância de nosso
papel de amparar, reerguer, reavivar os sentimentos, valores e atitudes
que poderão renovar a confiança em dias melhores. Que essa
consciência
seja uma realidade e um estímulo a vocês, companheiros de jornada,
colegas de cena neste teatro fabuloso que é a escola da vida.
(Fonte: Revista Profissão Mestre)
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